Futebol: Dirigentes de Caconde estudam montagem de Associação de Clubes Reunidos na quinta-feira (19/11/2009) com o redator chefe do site www.boletimesportivo.com , Paulo Sérgio Rodrigues, vários dirigentes do futebol da cidade de Caconde informaram que estudam montar uma Associação de Clubes de Futebol, nos moldes da já montada em São José do Rio Pardo, para a obtenção de apoio financeiro público para poderem tocar o futebol de Caconde. Os dirigentes informam que, se não receberem ajuda da Prefeitura, em breve não terão mais como tocar o futebol em função dos altos custos para a realização de uma partida de futebol. Em São José do Rio Pardo, os 19 clubes filiados á ARRUFA recebem cerca de R$ 150,00 reais por mês. -Essa quantia por mês já nos ajudaria muito-, disse Jair da Silva, da equipe do União. - Precisamos que pessoas que nos ajudam. Já recebmos instruções de como montar a Associação e vamos formá-la-, disse João Paulo Ferreira, da equipe do Sete de Setembro. -A gente paga ônibus caro para poder jogar fora, e as garantias que recebemos não cobre nem a metade dos gastos-, disse Joel Carlos de Oliveira, da equipe do Juventude - Do jeito que está não dá mais. Mas já tem um vereador vendo isso pra gente, acho que vai dar certo a Associação.-, disse José Carlos Mendes, Caruncho, da equipe do Cacondense O P I N I Ã O O site wwwboletimesportivo.com vem detectando que se não houver a intervenção do Poder Público, o futebol rural e periférico, uma das maiores fontes de lazer da população da nossa região, poderá desaparecer. Nossa região, talvez seja a única em todo o país, que mantém essa tradição, quase secular, da prática do futebol rural e periférico, que envolve milhares de pessoas, atletas e dirigentes. São mais de 100 clubes de futebol em ambas as categorias, que devem reunir, incluindo atletas, dirigentes, torcedores e diretores cerca de 30 mil pessoas por domino na nossa região. Esses diretores das equipes, os -treinadores- como são conhecidos, graciosamente, agrupam pessoas de todas as idades, e através do futebol, ensinam a eles, com todas as letras a prática verdadeira da cidadania, e de forma saudável e feliz. Naturalmente, nossos jovens atletas aprendem através do futebol rural e periférico principalmente, que é necessário lutar para vencer na vida, que nada é fácil, pois vencer uma partida de futebol não é nada fácil, enfim aprendem com o futebol, que para vencer na vida, é preciso lutar, mas de forma salutar. Desta forma, com este pensamento, conscientemente nossos jovens vão se formando e praticamente quase todos, com raríssimas excessões, se formam e tomam rumo sáudável na vida, que é a busca principal das pessoas que se dispõem a comandar uma agremiação futebolística. Ma este trabalho social, tem custo e quase sempre é custeada pelos próprios dirigentes e nunca custou quase nada aos cofres públicos. Mas a situação mudou e de uns tempos para cá, os altos custos de transportes, materiais esportivos e garantias vem se tornando praticamente inviáveis de serem bancadas pelos dirigentes, tornando-se necessário a intervenção do Poder Público, para auxiliar nas despesas de manutenção. Caso contrário, o futebol rural e periférico, tão tradicional na nossa região, corre o risco de simplesmente desaparecer. E seu desaparecimento pode ser terrível para os para todos nós, porque com certeza, sem o lazer do futebol, nossos jovens por exemplo, poderão buscar refúgios nos bares, nas drogas, na violência, e isso, acreditamos que o Poder Público não quer. Então mãos á obra!. Com a palavra, o Poder Público.